21 de novembro de 2023

Machu Picchu, a misteriosa cidade dos Incas, mistura o real e o imaginário em doses perfeitas de natureza, cultura e misticismo.

Desde sua descoberta oficial, em 24 de julho de 1911 pelo norte americano Hiram Bingham, Machu Picchu, no Peru, é considerado um dos monumentos arqueológicos e arquitetônicos mais importantes do mundo.

A cidade foi construída a 2.400m de altitude, no topo de uma grande montanha com abismos que chegam a 400m e possui uma área de um quilômetro quadrado. Durante quatro séculos ficou escondida na selva, conhecida apenas pelos moradores locais, que sabiam da existência de uma cidade em ruínas. Era considerado um local sagrado pelos Incas, principalmente por unir os Andes ao poderoso Rio Amazonas (Rio Urubamba). A surpreendente perfeição das construções com pedras encaixadas milimetricamente, sem nenhum tipo de material que pudesse uni-las, desperta diversas teorias.

Hipóteses, conjecturas, mitos e mistérios a parte, a real atratividade de se conhecer este Patrimônio Cultural da Humanidade (UNESCO) é poder caminhar por suas vielas, visitar seu relógio solar, ter uma bela vista das montanhas que a cercam do alto de suas torres de observação e sentir na pele como a mistura de todos estes elementos tornam, talvez, Machu Picchu o lugar cultural de maior magnetismo no mundo!

Dados Geográficos

O Peru está localizado na parte central e ocidental da América Latina. A Cordilheira dos Andes vai de norte a sul do país, dividindo a região Oeste, de clima árido, da Leste, onde predomina a Floresta Amazônica. Em suas fronteiras está localizado o Equador, Colômbia, Brasil, Bolívia, Chile e Oceano Pacífico.

Clima

Deve-se sempre levar em conta as elevadas altitudes que predominam no centro do Peru. No inverno os dias são ensolarados e as noites frias, podendo chegar a cinco graus negativos, principalmente nas Trilha Inca Clássica e Trilha Inca de Salcantay. O clima nesta época do ano é muito seco e o céu extremamente azul. No verão os dias são ensolarados e podem ocorrer chuvas. Por este motivo, a vegetação fica exuberante. Mas não se engane, por causa da altitude, a temperatura pode cair bastante à noite.

Cuzco é o local mais frio, pois está a 3.360 m sobre o nível do mar. Machu Picchu, ao contrário do que muitos pensam, fica em uma altitude mais baixa, 2.400 m, o que deixa o clima mais quente. No entanto, pela Trilha de Salcantay, um dos caminhos mais comuns até a Cidade Sagrada, atingimos a altura máxima de 4.600 metros, em uma região de montanhas nevadas de extrema beleza.

Altitude

Possui altitudes muito superiores às que estamos acostumados no Brasil. Isso significa temperaturas muito baixas, principalmente à noite, além do ar rarefeito, que poderá provocar dores de cabeça, insônia, falta de apetite, dificuldades na digestão e muita fadiga.

É aconselhável que sejam evitados esforços vigorosos durante 1 ou 2 dias após a chegada ao local de destino. É importante ingerir bastante líquido, de preferência chá ou água mineral. Para fugir de problemas digestivos, evite comidas pesadas, gordurosas e muito temperadas, principalmente à noite e nos primeiros dias. Sopas são muito indicadas. O consumo de álcool em altitudes elevadas também deve ser feito com cautela. Uma bebida alcoólica consumida em um local muito elevado parece ter o dobro do efeito que ao nível do mar, já que bebidas alcoólicas competem com o metabolismo e dificultam a aclimatação.

Dinheiro

A moeda oficial do Peru é o Nuevo Sol (S/.). Há alguns anos atrás, o Real era muito valorizado em relação aos Soles. Hoje em dia a cotação, ainda que haja variações, fica muito próximo do 1 pra 1.

O atendimento dos principais bancos do Peru é normalmente feito de segunda a sexta das 09 às 18 horas. Por ser um país que recebe muitos turistas não será difícil trocar dinheiro. É importante estar sempre atento, pois há muitos cambistas nas ruas, onde a conversão não tem boas taxas e ainda sempre existe o risco de você ganhar uma nota falsa de presente!

O custo de vida é mais baixo que no Brasil. Uma boa refeição em um restaurante honesto, ou seja, limpo e com boa comida, sai por volta de US$ 8. Se for num restaurante luxuoso você vai gastar de US$ 20 a US$ 50 por pessoa. Vale ressaltar que a culinária peruana é reconhecida no mundo!

Aconselhamos também levar dinheiro extra para compras. No Peru, existem boas feiras de artesanato com uma variedade grande de produtos típicos por um preço bem acessível. As joias feitas em prata são outro tipo de lembrança que é difícil de resistir.

Procure levar notas trocadas de dólares para facilitar o câmbio, assim como é bom tentar sempre receber notas trocadas das moedas locais. Muitos estabelecimentos aceitam o cartão de crédito, porem costumam cobrar uma taxa extra.

Eletricidade / Internet / Fuso horário / Documentos

Hoje em dia é difícil estar em um bom hotel e não ter serviço de internet. Além disso, em todas as cidades são encontradas boas salas de internet pelas ruas, para que você consiga avisar a família que está bem e postar algumas fotos da sua grande aventura pelo país.

A corrente elétrica do Peru é 220V, com exceção a Arequipa, uma extensão à Machu Picchu, onde as tomadas trabalham em 110V. Alguns hotéis e hospedagens também contam com 110V, mas a maioria deles fornecem adaptadores aos hóspedes.

O Peru está a 2 horas a menos em relação ao Brasil. No horário de verão são 3 horas a menos, já que o país não adota a estratégia.

Para entrar no Peru, não é preciso visto ou passaporte. O brasileiro que for ao país em viagem de turismo pode entrar apenas portando RG ou carteira de habilitação, desde que estejam em boas condições e tenham menos de 10 anos de emissão. Sugerimos que o passageiro leve algumas cópias do passaporte ou RG, para evitar contratempos e não precisar carregar o documento original para todos os lados.

 

Boa viagem!

 

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